Capa do livro vermelho, branco e sangue azul

Vermelho, branco e sangue azul: tudo sobre esse livro

O que pode acontecer quando o filho da presidenta dos Estados Unidos se apaixona pelo príncipe da Inglaterra?

Quando sua mãe foi eleita presidenta dos Estados Unidos, Alex Claremont-Diaz se tornou o novo queridinho da mídia norte-americana. Bonito, carismático e com personalidade forte, Alex tem tudo para seguir os passos de seus pais e conquistar uma carreira na política, como tanto deseja.

Mas quando sua família é convidada para o casamento real do príncipe britânico Philip, Alex tem que encarar o seu primeiro desafio diplomático: lidar com Henry, irmão mais novo de Philip, o príncipe mais adorado do mundo, com quem ele é constantemente comparado ― e que ele não suporta.

O encontro sai pior do que o esperado, e no dia seguinte todos os jornais do mundo estampam fotos de Alex e Henry caídos em cima do bolo real, insinuando uma briga séria entre os dois. Para evitar um desastre diplomático, eles passam um fim de semana fingindo ser melhores amigos, e não demora para que essa relação evolua para algo que nenhum dos dois poderia imaginar ― e que não tem nenhuma chance de dar certo. Ou tem?

Do ódio ao amor:

É um fato incontestável que desde o primeiro encontro, a relação entre eles não é nada boa. E isso não muda, nem mesmo com o casamento real. Depois de uma série de provocativos incidentes, ambos acabam por acidentalmente derrubar o valioso bolo da festa, resultando em manchetes em tabloide, sendo noticiado no mundo inteiro. Tal incidente quase leva ao colapso das relações diplomáticas entre os Estados Unidos e a Inglaterra.

As equipes de relações públicas de ambos os lados elaboram um plano em que eles precisam simular uma amizade próxima durante um fim de semana inteiro. Participando de visitas a hospitais beneficentes, concedendo entrevistas e sendo constantemente vistos juntos em público, eles representam essa farsa para as câmeras. Alex e Henry começam a se comunicar todos os dias por mensagens no celular e se tornam cada vez mais próximos.

“Se a cabeça do primeiro-filho é uma tempestade, Henry é o ponto onde o trovão atinge a terra.”

Quem são os personagens?

Conheça os personagens cativantes de “Vermelho, Branco e Sangue Azul”:

Henry, o príncipe encantador, irradia gentileza e doçura, combinadas com um toque de nerdice que lhe confere um certo ar rebelde. Sua paixão por universos como Harry Potter e Star Wars adiciona camadas à sua personalidade.

“Henry é bom pra cacete, um homem de muitos talentos ocultos, Alex pensa de maneira quase histérica. Um verdadeiro prodígio. Deus Salve a Rainha”.

Alex Claremont-Diaz é o queridinho da américa, com sua aparência atraente, carisma contagiante e uma personalidade forte que o define. Ele mergulhou na política desde muito novo, moldado pela presidência de sua mãe. Essa trajetória o deixou sob o olhar atento da mídia, sujeitando-o a uma vida sob constante escrutínio.

“Alex nunca contou – nem nunca vai contar – para ninguém, mas viu Henry pela primeira vez quando tinha doze anos. Ele só pensa nisso quando está bêbado.”

June Claremont-Diaz, a irmã mais velha de Alex, trilhou um caminho divergente. Graduada em jornalismo, ela optou por manter distância da política que cativa seu irmão. Essa escolha delineia um contraponto interessante entre os dois.

Nora Holleran, gênio da computação, ostenta o título de melhor amiga de Alex e é neta da vice-presidente dos Estados Unidos. Sua habilidade em tecnologia é igualada apenas por sua lealdade e amizade inabaláveis.

Zahra desempenha um papel crucial como assessora e confidente da presidente. Envolta em mistério, ela carrega consigo um noivo enigmático, adicionando um toque de intrigante ambiguidade à trama. É ela quem conserta todas as cagadas de Alex rs.

O Enredo Político:

A trama se desenrola em meio a um cenário político complexo, com questões de diplomacia, monarquia e relações internacionais em destaque. Em muitas resenhas, vi leitores falando que a parte na corrida presidencial foi o momento em que sentiram a leitura perder o ritmo, o que pra mim, foi o oposto. Por mais fantasiosa que seja o cenário politico nessa obra, o tema me conquistou bastante e consegui manter o ritmo na leitura. O enredo pólitico pode não parecer

“América: ele é a minha escolha.”

A representatividade em “Vermelho, Branco e Sangue Azul”:

Um dos aspectos mais marcantes do livro é sua abordagem inclusiva e representativa. McQuiston oferece aos leitores personagens diversos em termos de sexualidade e etnia, destacando a importância da representatividade na literatura. O livro desafia estereótipos e oferece um retrato autêntico da diversidade da experiência humana.

“Seu amor é idiota e insuportável, e Henry também o ama e, ao menos por uma noite, isso importa, mesmo se os dois tiverem que fingir esquecer pela manhã.”

A descoberta da sexualidade:

Apesar de todos os elementos políticos e culturais envolvidos no enredo de “Vermelho, Branco e Sangue Azul”, Casey conseguiu tratar da descoberta da sexualidade do Alex de uma forma muito leve, mostrando a importância do apoio e acolhimento dos pais e amigos.

Atualmente, essa obra é sem dúvidas uma leitura muito importante, aborda de forma leve e divertida a diversidade e identidade de gênero, relacionando o amor como sendo algo plural entre todos.

“História, hein? Aposto que poderíamos fazer história.”

A adaptação literária mais esperada?

Não leu o livro ainda? Não tem problema! Corre, o filme Vermelho, Branco e Sangue Azul estreou no catálogo da Amazon Prime Video no dia 11 de agosto no mundo todo. A trama segue a rixa e o romance do filho da presidente americana com o príncipe da Grã-Bretanha, estrelada pelos atores Nicholas Galitzine e Taylor Zakhar Perez.

Entre as adaptações literárias mais esperadas de 2023, sem dúvida, Vermelho Branco e Sangue Azul (Red, White & Royal Blue) foi a mais esperada e, agora, chegou entregando um romance LGBTQIAPN+ com drama na medida certa.

Sobre a autora Casey McQuiston:

CASEY MCQUISTON cresceu no sul de Louisiana, onde desenvolveu um grande amor por biscoitos amanteigados e histórias apaixonantes. Estudou jornalismo e trabalhou em revistas por anos, até retornar ao seu primeiro amor: comédias românticas alegres, excêntricas e escapistas. Hoje vive em Nova York com sua poodle Pepper. Pela Seguinte, já publicou o best-seller mundial Vermelho, branco e sangue azul e Última parada.

Gostou dessa resenha? 🥰
Deixe seu comentário!

Sabrina Ferreira

Paulistana, bacharela em direito (por ódio), apaixonada por boas histórias e pipoca. Meus passatempos são a leitura e a escrita, maratonas de séries e filmes. Amo festivais de música e gatos.

Me siga no Instagram

Categorias

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Rolar para cima